Não se nasce monstro, torna-se
metodologias de controle e submissão à luz da obra Frankenstein de Mary Shelley
Palavras-chave:
Sociedade do controle, Disciplina, Submissão, SegregaçãoResumo
O artigo propõe analisar os impactos das metodologias de controle nas sociedades contemporâneas, com foco nas tecnologias algorítmicas, nas instituições de controle e na economia neoliberal. Como referência obra Frankenstein ou O Prometeu Moderno, o principal objetivo é compreender como os mecanismos disciplinares estabelecem comportamentos “normais” e marginalizam os classificados como “anormais”. Com base nas conclusões de Foucault, Dardot e Laval, o estudo examina como as dinâmicas de poder e regulamentação moldam as identidades dos indivíduos, resultando em processos de segregação e exclusão dos sujeitos vistos como “desviantes”.
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